Acredito que, para um cuidado em saúde mental completo, é necessário um trabalho em equipe, com trocas e contribuições de todos os profissionais envolvidos no cuidado. Pensar de forma integral também inclui valorizar e estimular mudanças de estilo de vida imprescindíveis para o tratamento de doenças mentais. Para estimular a adesão ao tratamento medicamentoso e às demais medidas, é necessária a psicoeducação. Essa ferramenta contribui para que o paciente entenda mais sobre o diagnóstico, seu tratamento e os objetivos que almejamos alcançar, tornando-o o ator central de seu processo de cuidado.
A psiquiatria é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais. Psiquiatras são médicos treinados para avaliar tanto os aspectos físicos quanto os mentais das doenças. Essa área da medicina abrange uma ampla gama de condições, incluindo ansiedade, depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtornos de personalidade, entre outros. O tratamento psiquiátrico pode envolver uma combinação de psicoterapia, medicação e intervenções em estilo de vida individualizadas, para atender às necessidades específicas de cada paciente. O objetivo é promover o bem-estar geral e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, através de um atendimento humanizado e baseado em evidências científicas.
Entrevista detalhada, onde são coletadas informações sobre a história médica, familiar e pessoal do paciente. Este processo inclui a exploração dos sintomas atuais, histórico de saúde mental e física, além de eventos significativos na vida do paciente.
Com base nas informações coletadas, discute-se possíveis diagnósticos com o paciente, explicando de maneira clara e acessível a natureza da condição identificada. Desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado, que pode incluir medicamentos, psicoterapia, mudanças de estilo de vida e outras intervenções adequadas.
Momento para maiores esclarecimentos sobre diagnóstico, os tratamentos propostos, incluindo os benefícios e possíveis efeitos colaterais dos medicamentos. Este conhecimento é fundamental para que o paciente se sinta empoderado e ativo em seu tratamento.
Após a avaliação, manter um canal de comunicação aberto com outros profissionais envolvidos no cuidado do paciente garante um cuidado interdisciplinar. Esta colaboração garante um tratamento mais integrado e eficaz.
Para o primeiro atendimento de menores de idade, agendamos inicialmente uma consulta online com os responsáveis. Durante essa consulta, coletamos informações sobre o neurodesenvolvimento, desempenho escolar, comportamento, interação social e outros dados relevantes. Em seguida, marcamos uma consulta presencial para a avaliação da criança ou adolescente.
Alterações de Humor:
Sentir-se constantemente triste, ansioso ou “vazio”.
Ter mudanças de humor extremas, como euforia seguida por depressão.
Problemas de Sono:
Dificuldade para dormir ou dormir demais.
Ter um sono não reparador, acordando cansado.
Alterações no Apetite ou Peso:
Perda ou ganho significativo de peso sem motivo aparente.
Mudanças drásticas no apetite.
Sentir-se cansado o tempo todo, mesmo após descansar.
Falta de energia para realizar atividades diárias.
Dificuldade de Concentração:
Problemas para se concentrar, lembrar coisas ou tomar decisões.
Sentir-se frequentemente distraído.
Pensamentos frequentes de morte, suicídio ou automutilação.
Sentimentos persistentes de desespero ou inutilidade.
Comportamentos compulsivos, como lavar as mãos repetidamente.
Vícios ou uso excessivo de substâncias (álcool, drogas).
Problemas de Relacionamento:
Dificuldade para manter relacionamentos saudáveis.
Sentir-se isolado ou ter conflitos frequentes com familiares e amigos.
Eventos de Vida Estressantes:
Desempenho Prejudicado:
Medo de Medicamentos:
Mudanças de Humor:
Problemas de Comportamento:
Alterações de Sono:
Problemas Acadêmicos:
Mudanças no Apetite ou Peso:
Sintomas Físicos Sem Causa Aparente:
Preocupações Excessivas:
Comportamentos Autodestrutivos:
Eventos Traumáticos ou Estressantes:
Desempenho Prejudicado em Atividades Diárias:
Medo de Estigmatização:
Observar e Anotar:
Conversar com a Escola:
Buscar Orientação Profissional:
Não, a maioria dos medicamentos psiquiátricos, como antidepressivos e antipsicóticos, não causa dependência. Alguns medicamentos, como os ansiolíticos, podem ter potencial para abuso se usados de forma inadequada. É importante seguir as orientações do psiquiatra e usar os medicamentos conforme prescrito para garantir um tratamento seguro e eficaz.
Anote seus Sintomas:
Histórico Médico:
Medicações Atuais:
Eventos Estressantes:
Perguntas:
Sim, a avaliação psiquiátrica é totalmente confidencial. Todas as informações compartilhadas durante a consulta são protegidas por leis de privacidade médica. O psiquiatra só compartilhará informações com outros profissionais de saúde com o seu consentimento, exceto em casos onde haja risco de dano a você ou a outras pessoas.
Sou médica psiquiatra e trabalho com atendimento de adultos, adolescentes e crianças. Minha escolha pela psiquiatria surgiu durante a faculdade de Medicina, quando percebi que valorizava a escuta ativa e acolhedora como uma forma de promover saúde.
Formei-me pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ,onde também concluí minha residência em Psiquiatria. Ao longo da minha formação, percebi que a psicoeducação é crucial para o engajamento no tratamento e, consequentemente, alcançar resultados positivos durante o processo terapêutico.
Por isso, trabalho intensamente para esclarecer dúvidas e desmistificar o uso de psicofármacos. Além disso, dedico-me a desconstruir preconceitos a respeito do adoecimento mental que estão enraizados na sociedade, promovendo uma compreensão mais empática e informada. Minha missão é proporcionar um atendimento que transforma vidas, sempre com acolhimento e fundamentado em evidências científicas.
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